O concelho é rico em vestígios da intensa ocupação humana que se tem verificado desde o Paleolítico até à atualidade, uma vez que a sua boa localização geográfica e clima ameno favoreceram o estabelecimento de populações de forma contínua.
O património arqueológico concelhio reúne, assim, um conjunto diversificado de sítios de cronologias e tipologias distintas, bem como o espólio proveniente das várias estações arqueológicas identificadas.
Locais como a necrópole de Alapraia ou as Grutas de Poço Velho, bem como as villae romanas de Freiria, do Alto do Cidreira ou Casais Velhos (ver mais no site Lisboa Romana), tornaram-se referências da arqueologia cascalense.
Outros sítios há, contudo, que, não tendo a mesma visibilidade que estes locais, contribuíram para a construção da história do atual território de Cascais.
A investigação desenvolvida por Guilherme Cardoso para a Carta Arqueológica do Concelho de Cascais, editada pela autarquia em 1991, bem como os trabalhos efetuados nas décadas de 80 e 90 do século XX pelo então Gabinete de Arqueologia municipal contribuíram sobremaneira para o conhecimento e divulgação do património arqueológico concelhio.