A identificação deste sítio deve-se ao arqueólogo Francisco de Paula e Oliveira que no final do século XIX encontrou 34 sepulturas «estruturadas e cobertas por lajes, orientadas poente-nascente, [que] integravam sete filas, a mais extensa das quais com sete sepulturas, contendo, por vezes, mais de uma inumação». Para saber mais, visite a página deste local no site Lisboa Romana.

Os estudos antropológicos promovidos não permitiram identificar nenhum traço que coloque esta população num grupo que se distinga da restante população local contemporânea. Também o espólio recolhido é constituído por objetos de adorno metálicos (brincos e anéis) e recipientes cerâmicos enquadráveis nas tipologias de outras necrópoles da Antiguidade Tardia conhecidas no concelho de Cascais.

Em 2001, trabalhos arqueológicos realizados em sequência da construção de uma infraestrutura rodoviária permitiram reconhecer mais três sepulturas de inumação: uma caixa de ortóstatos de calcário com tampa e dois covachos abertos no solo sem cobertura estruturada.