Trabalhos arqueológicos realizados no local permitiram identificar as ruínas de um complexo termal, muito provavelmente associado a uma villa da qual não se conhecem outras áreas funcionais. Neste complexo foram escavados quatro compartimentos, três dos quais de planta retangular. O quarto compartimento é uma sala em abside, que tem anexa a estrutura de um hipocaustum.

Num pequeno socalco, a meia encosta do cabeço conhecido como "Alto do Barril", foram escavados os alicerces de um edifício de planta retangular irregular, dividido em dois compartimentos paralelos, com uma pequena passagem de ligação. A construção seria de alvenaria de pedra e terra, conservando-se restos de pavimentos em blocos irregulares de granito e em terra batida pontualmente coberta por cerâmica de construção. A cobertura recorria a telha de canudo de grande espessura. Os materiais arqueológicos associados a esta estrutura apontam para a sua ocupação na Antiguidade Tardia, tratando-se muito provavelmente de um espaço habitacional relacionado com a atividade agrícola.

Na área conhecida como "Alto do Barril" foram recolhidos, no âmbito do projeto da Carta Arqueológica de Cascais, materiais que indicam a ocupação deste local em época pré-histórica. Os materiais em depósito na Câmara Municipal de Cascais que provêm deste local e podem ser atribuídos a esta cronologia resumem-se a restos de talhe em sílex, não permitindo uma caracterização detalhada da ocupação. Para saber mais, visite a página deste local no site Lisboa Romana.