Início / História / Cascais, 1850-1910
Início / História / Cascais, 1850-1910
Texto: 

DE CAI-ÁGUA A S. PEDRO DO ESTORIL


O mesmo sucederia em Cai-Água, futuro S. Pedro do Estoril, onde, como referem Branca de Gonta Colaço e Maria Archer, inicialmente apenas «havia um moinho, duas azenhas, uma taberna à beira da estrada e os casebres onde viviam os homens do moinho e das azenhas». O seu desenvolvimento dever-se-ia, assim, ao capitalista Abílio Nunes dos Santos, proprietário dos Grandes Armazéns do Chiado, que aí adquiriu terrenos e edificou habitações, divulgando o lugar – que entretanto já fora dotado de apeadeiro ferroviário – ao sortear, em 1905 e 1906, os chalets Ideal nºs 1 e 2, como prémio aos clientes do seu estabelecimento...

Desde então, um território quase desabitado impôs-se enquanto localidade de primeira ordem, como o denota o abaixo-assinado enviado à Câmara Municipal, em 1906, em que se refere que só «por esforços inteiramente particulares, os sítios de Cai-Água não há muitos anos quase sem uma habitação têm adquirido um desenvolvimento material extraordinário. Onde se estendiam terrenos de aspeto pouco atraente veem-se hoje chalets e edificações risonhas abrigando uma população relativamente importante». Esforçar-se-ia, desta forma, por dispor das comodidades das suas congéneres, como o denota novo abaixo-assinado, de 1913, dirigido à Câmara Municipal para a introdução de iluminação pública.

Cai-água
Cai-água
Cai-água
Cai-água
Cai-água
Cai-água

+ Sobre cascais