CASCAIS DE HOJE
No início do século XXI, Cascais investiu fortemente na defesa do património histórico e cultural, como garante da sua autonomia, impulsionando a criação de novas infraestruturas, como o Centro Cultural de Cascais, em 2000; a Biblioteca Municipal de Cascais, em 2001; a Biblioteca Municipal de S. Domingos de Rana, em 2005; o Farol-Museu de Santa Marta, em 2007; ou a Casa das Histórias Paula Rego, em 2009. Incentivou, ainda, a recuperação e abertura ao público do Palácio da Cidadela, em 2011, a que se sucedeu, em 2016, a Casa Henrique Sommer, cujas obras de recuperação permitiram a transformação do Arquivo Histórico Municipal num ativo Centro de História Local.
Num período marcado por profundas alterações administrativas, que implicou a reorganização das antigas seis freguesias do concelho em apenas quatro unidades territoriais – as freguesias de Alcabideche e S. Domingos de Rana e as uniões das freguesias de Carcavelos e Parede e de Cascais e Estoril, em atividade na sequência das eleições autárquicas de 2013 – Cascais iniciou uma reflexão sobre o seu passado, o seu presente e o seu futuro enquanto município uno, dotado de identidade própria, em que o multiculturalismo e a aposta na inovação constituem importantes fatores de desenvolvimento.
Geração após geração, Cascais tem sabido respeitar as suas memórias, raiz de um sucesso reconhecido nacional e internacionalmente. A (re)descoberta da(s) nossa(s) história(s) e da(s) nossa(s) gente(s), constitui, assim, um fator de reforço da cidadania, em que as famílias e as escolas constituem parceiros de excelência.