A distinção foi divulgada por esta organização internacional na sua reunião de 30 e 31 de maio, em Paris.
Este reconhecimento insere-se no âmbito da Convenção para a Salvaguarda do Património Arqueológico Subaquático, adotada em 2001, e que visa salvar antigos naufrágios, cidades afundadas, ou outros vestígios culturais de pilhagens e destruição causadas por caçadores de tesouros e técnicas de pesca agressivas.
“A proteção alargada desses locais requer a cooperação conjunta entre os ministérios da Cultura, Armada, Guarda Costeira, departamentos de turismo, polícia, museus, cientistas e comunidades locais”, segundo Mechtild Rössler, Diretor da Divisão de Heranças Culturais da UNESCO.
O município de Cascais também reconheceu esse projeto ao conceder o prémio Ferreira de Andrade 2017 ao trabalho “A Paisagem Cultural Marítima de Cascais” de Jorge Leonel Vaz Freire.
Para além do vencedor da segunda edição do Prémio História Cascais – Ferreira de Andrade, foi ainda atribuída uma Menção Honrosa ao “Estudo Arqueológico da Villa Romana de Freiria”, da autoria de Guilherme de Jesus Pereira Cardoso e homenageada a vencedora da primeira edição do Prémio, Joana Paulino Silveira.
O prémio foi anunciado e apresentado pelo professor José d’Encarnação, em representação do júri e entregue, na quarta-feira, dia 7 de junho, pelo presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreira, numa cerimónia que assinalou ainda os 653 anos de Elevação de Cascais a Vila, realizada na Casa Sommer.
Com este prémio instituído pela autarquia e que tomou o nome de Ferreira de Andrade numa homenagem a uma personalidade ilustre que se destacou pelos seus trabalhos em historiografia local, pretende-se exatamente incentivar o estudo da história de Cascais.