
"Recordar Carlos Martinho é mantê-lo vivo entre nós", disse Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, na cerimónia de inauguração da Casa das Artes Carlos Martinho, em Tires, junto da sede Da Grupo Recreativo e Dramático 1.º de Maio. Um projeto concretizado pelo município cumprindo um sonho do dedicado e dinâmico ator cultural do Grupo Recreativo e Dramático 1.º de Maio, entretanto falecido.
Trata-se de um edifício, "construído num prazo de um ano", lembraria Fernando Ferreira Marques, presidente da Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana, que comporta quatro pisos e que vão permitir, àquela coletividade centenária, 1.º de Maio de Tires, proporcionar aos seus associados o ensino da música e de outras artes performativas, como a dança, atividades que eram já desenvolvidas pela coletividade junto da comunidade de Tires.
Um primeiro piso, explicaria Duarte Xavier Sabido, presidente da coletividade, está destinado a "receber os sócios mais velhos", num espaço de convívio. Nos pisos superiores funcionarão as salas de aula coletivas, designadamente a banda que tem 33 músico, 16 dos quais já formados na coletividade, que passarão pelo Conservatório de Cascais e várias salas destinadas a aulas individuais de música.
No piso superior uma sala para o ensino do ballet, mas também para outros estilos de expressão nesta área performativa.