Poderão ter sido cerca de 30 mil os refugiados que durante a II Guerra Mundial receberam vistos passados pelo cônsul português de Bordéus, Aristides de Sousa Mendes. O governo tinha proibido a entrega destes documentos aos refugiados, mas Sousa Mendes não respeitou a ordem, salvando o máximo de vidas que pôde. Alguns desses refugiados encontraram em Cascais um porto de abrigo, quer estivessem só de passagem, aguardando barco para outros destinos, ou permanecendo mais tempo, acabando alguns deles por adotar Cascais como a sua terra. 

A família de Joan Arnay Halperin foi uma dessas famílias que, em junho de 1940, receberam, em Bordéus, vistos de trânsito para Portugal assinados por Aristides de Sousa Mendes. A fuga da família, que começara na Polónia e na Bélgica, e passaria por Portugal e pela Jamaica, reservava-lhes ainda a sua maior provação. 

Nesta conversa à distância, através da plataforma Zoom, vai poder ouvir Joan a recordar as memórias de sua familía sobre este longo êxodo de mais de dois anos, apresentando-nos àqueles – amigos e estranhos – que os apoiaram ao longo do caminho, marcado por momentos de alegria e de enorme perda. 

Pode assistir, gratuitamente, a esta conversa online, mas necessita de inscrição prévia até 17 de março.

Inscrições aqui.

Mais informações: Espaço Memória dos Exílios: tel - 214815930 ; email - eme@cm-cscais.pt