Em 1981, após a aquisição das coleções de instrumentos musicais populares portugueses e objetos etnográficos do etnomusicólogo Michel Giacometti, foi definido um programa museológico para a Casa Verdades Faria: nascia então o Museu da Música Regional Portuguesa, cuja aprovação data de 1987.
Uma Comissão Instaladora - da qual fez parte o próprio Michel Giacometti - em colaboração com o Instituto Português do Património Cultural e do Museu de Etnologia, estabeleceu as linhas programáticas de funcionamento da instituição. Dois anos depois, foi também adquirida a biblioteca especializada de Giacometti, que permitiu a criação do Centro de Documentação do Museu.
Em 1994, o compositor Fernando Lopes Graça, que colaborou estreitamente na investigação de Michel Giacometti, deixou em testamento à Câmara Municipal de Cascais todo o seu espólio, que veio a ser incorporado no museu em 1995. Pelo âmbito mais alargado do seu acervo, o museu veio a conhecer a sua atual designação - Museu da Música Portuguesa.
O Museu da Música Portuguesa valoriza o Património Musical Português e desenvolve ações no âmbito da investigação, conservação, documentação, comunicação e educação, apresentando um vasto programa cultural com exposições temporárias, ciclos de concertos, conferências, programas de acção educativa e promove, ainda, anualmente, o Prémio Lopes-Graça de Composição. Desde 2011, é ainda responsável pela organização do Prémio de Composição Machado e Cerveira.
Em 2005, o museu foi alvo de intervenção, restauro e remodelação dos espaços, tendo reaberto com uma nova programação museológica e um leque de iniciativas sobre o trabalho de Giacometti e de Lopes-Graça. Para além da coleção permanente, apresenta regularmente exposições temporárias que entram em diálogo com as suas temáticas.
Conheça a exposição "As Casas de Jorge O'Neill (1849 – 1925) – Os deslumbramentos da arquitetura" AQUI.