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Villa Romana de Freiria

Morada

Rua da Freiria
Polima

Georreferenciação

38.720901, -9.323144

Informações

Veja mais aqui
Imóvel de Interesse Público - Decreto n.º 29/90, de 17 de julho

Faça aqui uma visita guiada

Desde 22 de Setembro de 2018 Cascais tem mais história para partilhar. Em Polima, no coração do concelho, está aberto ao público o percurso de visitação da villa romana de Freiria.

Enquadrada por um projeto municipal de recuperação e valorização, que contou com apoio financeiro do programa da União Europeia Projetos de Desenvolvimento Regional, Lisbo@2020, a villa romana, com o maior celeiro da Península Ibérica, constitui o mais recente ex-libris de património arqueológico concelhio. (Veja aqui o vídeo da inauguração).

Uma equipa multidisciplinar da Câmara Municipal de Cascais efetuou trabalhos de conservação, limpeza e consolidação de ruínas. Paralelamente foram implementadas condições para vedar o espaço e acolher os visitantes, que poderão fazer o percurso sobre as estruturas arqueológicas. Por questões de preservação, a visita decorre quase sempre em passadiço, mas há um pequeno troço em que se caminha, propositadamente, na laje calcária.

Em cerca de meia hora, com recurso à sinalização bilingue, fica-se a saber muito mais sobre este património. Para os mais curiosos está disponível um desdobrável digital com mais informação.

Em datas significativas, a anunciar na Agenda Cascais, haverá ainda momentos de animação histórica e cultural, com representações de teatro clássico, bem como visitas guiadas.

Para melhor consolidar o conhecimento junto da população, o município desenvolveu materiais de divulgação, como um jogo romano, e materiais pedagógicos, como um caderno de atividades, que evocam a vida na época romana. Poderá imprimir AQUI um modelo do tabuleiro para poder jogar, seguir AQUI o tutorial do jogo e consultar e imprimir AQUI o caderno de atividades. Existem ainda outros recursos educativos sobre a economia e a sociedade no tempo dos romanos no concelho de Cascais. Consulte AQUI.

Aproveitando a centralidade do tema foi editada a monografia "Estudo arqueológico da villa romana de Freiria" da autoria de Guilherme Cardoso, também disponível em formato digital.

Como visitar?
A visita é livre, todos os dias (de 2.ª a domingo das 10h00 às 18h00). Esta é a oportunidade de visitar livremente um Imóvel de Interesse Público (Decreto n.º 29/90 de 17 de julho), cuja primeira identificação aconteceu há mais de 100 anos.

Quando foi identificado este património?
Corria o ano de 1912, quando Vergílio Correia (1888-1944), professor universitário, historiador, etnólogo, jornalista e arqueólogo, antigo conservador dos museus Etnológico Português e do de Arte Antiga, em Lisboa, coordenador dos trabalhos arqueológicos no sítio de Conímbriga, em Condeixa-a-Nova, de 1933 a 1940, comunicou o achado de uma sepultura romana.

Primeiras escavações
No início da década de 80 do séc. XX arqueólogos Guilherme Cardoso (igualmente jornalista) ao procurar a localização da sepultura encontrada por Vergílio Correia identifica uma vasta dispersão de achados à superfície do terreno.
Em 1985, conjuntamente com José d'Encarnação (também Professor universitário e jornalista) iniciam-se as primeiras escavações durante as quais são descobertos, por exemplo, uma ara ou altar dedicado à divindade Triborunnis. O vasto espólio arqueológico recolhido ao longo das subsequentes campanhas tem permitido aos arqueólogos responsáveis desenvolver diversos trabalhos científicos, apresentados em publicações nacionais e internacionais, no âmbito da epigrafia, cerâmica, economia, produção vinícola/oleagínea, arquitetura, museologia, etc. Para saber mais, visite a página deste local no site Lisboa Romana.

Onde está o espólio?
Embora as peças descobertas não se encontrem no local, algumas das mais significativas encontram-se expostas no Museu da Vila, em Cascais e as restantes estão em depósitos arqueológicos, algumas das quais ainda em estudo.

Percurso interpretativo em passadiço
O percurso interpretativo, de pouco mais de 40 minutos, é feito em passadiço, preservando-se assim o património do pisoteio. Este circuito é apoiado por explicações em português e inglês e por algumas reconstituições dos edifícios que ajudam a compreender o dia-a-dia romano neste pedaço de território preservado, a muito custo, até aos dias de hoje. Pode ainda recorrer a uma breve visita guiada AQUI

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