Início / 2.1. | Alfaias agrícolas (Casal Saloio de Outeiro de Polima)
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2.1. | Alfaias agrícolas (Casal Saloio de Outeiro de Polima)

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Ao longo dos séculos foi sendo utilizada uma grande diversidade de alfaias agrı́colas. Os arados, os instrumentos para desterroar e alisar a terra, as enxadas, as foices e foicinhas, as alfaias do sistema de dentes ou os instrumentos de debulha são os principais grupos em que se inscrevem estas ferramentas que ainda hoje subsistem para nos recordar a dureza do trabalho nos campos.

Os vestígios arqueológicos deixados no solo pelas gentes que ocuparam desde o Paleolítico Inferior o atual território de Cascais são reveladores da intensa exploração do solo.

Desta forma, entre os achados postos a descoberto pelos arqueólogos destacam-se sobretudo os artefactos ligados à agricultura, agropecuária e extração de pedra ou a atividades subsidiárias, como sucede com os artefactos associados à tecelagem, atividade dependente da agropecuária, com forte expressão no período romano.

Embora muitos dos elementos orgânicos não se conservem, razão pela qual dificilmente se encontram cabos de madeira, tecidos ou sementes, por vezes, com determinadas condições de conservação, ficam preservados.

Tal é o caso do achado de sementes incarbonizadas que atestam a prática da cultura da cevada, azeitona, fava, uva, chı́charos, trigo e ervilha no perı́odo romano e inícios da Idade Média.

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